Todos os anos, desde a primeira edição, o Festival tem mostrado e ressignificado seu valor, sua importância e seus porquês. Ano após ano, tem sido assim. O Festival cria um incômodo, sim, sem nenhuma culpa. Cria resistência, sim, sem nenhuma dúvida. 

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As vozes que são atravessadas por ele são vozes inquietas, entusiasmadas, pensantes, sedentas e sensíveis a uma cidade que se transforma, aos poucos, pela arte. Sabemos que isso tem poder!

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As vozes que surgem apesar dele são vozes nebulosas, sem conhecimento da força arrebatadora das praças cheias de pessoas, de espaços culturais buscados como postos de vacina, numa louca e gostosa “epidemia de saúde mental”.

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Evoé!